23.12.05

EU... e o retrovisor!!


The feeling remains…even after the glitter fades.” - Stevie Nicks

As ruas estão uma loucura!!
Se dirigir, em São Paulo, já é um exercício de atenção e cuidado... nessa época, com todos correndo... tentando ganhar tempo nas folgas do trabalho... comprar aquele presente de última hora... chegar pontualmente na confraternização da empresa... NEM SE FALA!!

Hoje tentei chegar num mercado... e, com o grande movimento nas ruas (marginal paradinha!) e a chuva torrencial, olhei pelo retrovisor, fiz a volta e retornei para casa. Amanhã eu tento novamente!!

Quando olhei pelo retrovisor, a chuva escorria abundantemente... e não dava para ver nada. Ainda assim, foi o momento que, mais uma vez, valorizei essa maravilha chamada retrovisor. Pensei no número de acidentes que são causados por motoristas que não se utilizam do retrovisor. Atrapalham o caminho dos outros, causando transtornos e chateações.

Gosto e utilizo muito o retrovisor; todos os três!!
Uso quando estou dirigindo... e na minha vida.
Gosto de olhar para trás. Gosto da saudade dos bons momentos; gosto da experiência dos momentos ruins; gosto de rever fotos antigas; lembrar as experiências gostosas; comentar sobre as viagens bem gostosas... gosto de admirar a arquitetura das casas e construções “velhas” (Canavieiras, Ilhéus, Petrópolis!!!); adoro ver os carros antigos (Ah... o “Maverick verde”!!! Huahuahua... “antigo” e não “velho”, certo meninas?? Huahuahua...).
Creio que isso é olhar no retrovisor da vida.
Nada de parar, numa admiração compulsiva que impede os passos para o futuro. Não... NADA DISSO!!
Trata-se de ter vivido... e saber usar as lembranças, o equivalente a uma olhada no retrovisor, para direcionar ou aprumar os passos e a direção para o futuro.
Ninguém tira a mão da direção/volante para olhar para o retrovisor; mas, depois de uma olhada nele, pode-se acelerar ou pisar no freio; facilita a decisão entre trocar de faixa ou permanecer na que está e aguardar o momento mais propício para a mudança.

Os que acumularam experiências na vida (e isso não se trata de prerrogativa dos “mais idosos”!!) sabem o valor de uma “olhada no retrovisor” da vida.
Sabem a dificuldade que é ter a visão do que passou... obscurecida.
Sabem como é ruim não ter uma experiência para balizar uma decisão ou ter um fato sério (“a chuva”) a impedir o dimensionamento do passado recente e, com isso, estar amarrado a um presente sem perspectiva de futuro.
A olhada no retrovisor nos diz onde estamos e saber “onde se está” é o primeiro passo para definir aonde se quer chegar.

Pois é...
Estamos a oito dias de 2006.
Hora de olhar o retrovisor.
Essa olhadinha nos dá o direcionamento para buzinar!!
Aê 2006... lá vamos nós (Se precisar... pisque a “luz alta”)!!!

Forever and ever
Trying to leave it all behind


(Ouvindo: “Something undefined” com NOCTURNAL RITES)

20.12.05

EU... e minhas FASES.


Lá se vai mais um ano...
Um ano comum, como todos os demais que se foram... e como os demais que virão.
O que torna esse “diferente” é o fato de ser o ano atual... o ano que estamos vivendo... o ano que estamos batalhando para terminar... o ano em que os fatos estão ocorrendo.

Não gosto dessa época... ainda que admire a beleza da iluminação das ruas... ainda que goste de tantas músicas... ainda que aprecie a tentativa das pessoas em ser mais agradáveis, solícitas...
Não sei a razão, só sei que não gosto dessa época.
Fico triste... (mais) calado... e gosto de ficar quieto...
É uma fase... eu a conheço... e quem me conhece, sabe que sou assim.

Sou meio que de “altos e baixos”... fases em “220”... e fases em “2”.
Acho que é o meu inverno interior... a neve caindo e deixando tudo numa única cor... para, depois, derreter e deixar surgir a muitas cores de um aCORdar.


Segundo um e-mail que recebi... sou “TIGRE” no horóscopo chinês, com o número 3 como característica. O 3 é o número do "fundamental do princípio masculino" e tem como elemento a “água” e a figura geométrica que lhe é atribuída é o “triangulo”. Trata-se de número importante para todas as religiões através das “tríades”... e, daí, diretamente associado a “terra, céu e ar” que os une. Estranho... mas também é lembrado como princípio do desenvolvimento dialético (Hegel): Tese, antítese e síntese.

Segundo a numerologia, dá 3!! É... 3 novamente nas minhas “interpretações de expressão”: “Esse número descreve a maneira como você se expressa no mundo. É você, o seu eu completo - a sua personalidade, caráter, disposição, identidade, temperamento - a sua natureza". A numerologia, também, associa o meu nome e a data do meu nascimento ao número 7. O sete me persegue. Aparece – sempre – nos número que recebo... nas senhas... e desde pequeno me acostumei com ele. Uso tanto quanto posso... por gostar do número. MAS, falarei dele noutra ocasião.

O “3” parece ser mais apropriado para explicar as fases. Talvez “começo, meio e fim”... “manhã, tarde e noite”... “criança, juventude e maturidade”... “segundo, minuto e hora”... “dia, mês e ano”... e finalmente “nascer, viver e morrer”.

Creio que todos vivem “fases”...
Alguns demoram mais em determinadas fases... que em outras.
Outros quase não passam por determinadas fases...
Mas, indistintamente, todos passam por fases da vida... vivendo suas próprias fases.

Essa minha é estranha, eu sei.
Não está relacionada com família, pessoas, finanças, saúde... a nada.
Só sei que ela começa a chegar no final de outubro... no mais tardar, em meados de novembro.... mas vem.
Desde que me lembro... da mais antiga lembrança... lembro de tal fase de “entristecimento”.
Quando ela chega... costumo ler mais... falar menos... ouvir mais música (“heavy”... huahuahua...)... ficar mais quieto...
Fico preocupado que pensem que eu não esteja bem. Estou bem... podem crer.
Estou muito bem... curtindo uma fase... que aprendi a gostar.

(Ouvindo: “An Angel Came Down” com TRANS-SIBERIAN-ORCHESTRA)

4.12.05

EU... e outras bobagens...

Bom... este sou eu.
Foi uma criação de "VH"... meu primeiro candidato a "genro".
Uma figura... uma peça rara.

Já me perguntaram se estou "chateado"... "preocupado"... ou "sei-lá-o-que"... por ter a minha filha namorando.
Minha resposta sempre foi "NÃO!"... enfaticamente.
Esse é o rumo natural da vida... e fico feliz por ter minhas filhas seguindo o rumo natural.
Eu as conheço... nas suas diferenças e semelhanças...
Conheço a criação que demos... mas elas precisam colocar em prática.
Muitas vezes olho para elas... e só aí... percebo que o tempo passou.
Foi bom... aproveitamos bastante...
Creio que brincamos muito... mas menos do que eu gostaria.
Creio que conversamos... mas menos do que eu gostaria.
Creio que nos vimos... mas muito menos do que as vejo nos meus planos.
Creio... e isso é o que me faz pensar que teremos - ainda - muitos bons momentos.

Vixe!! (Como se diz na Bahia)
Acho que a comida mexicana... apimentou minha "nostalgia"...
Huahuahuahua...

Ó "VH" (candidato a genro)... se você ler isso...
Se cuida, ô cara!! Tô de olho em você!
Huahuahuahua...
TKS, pelo "smile'!!

(Ouvindo: "Lady in black" com URIAH HEEP)

EU... O ORKUT... e os AMIGOS...


Cheguei em casa... 5 da manhã...
Noite divertida...com amigos maravilhosos... conversas especiais... comida mexicana... piadas sobre o sabor apimentado... (“ai, ai, ai, ai... ta chegando a horaaaaaaa!” – Huahuahuahua...)...
Uma noite especial... e que mesmo com a “ressaca” de acordar, parecendo que não se dormiu, fica um gosto de saudade... e de “valeu demais!”.

Levantei e fui para a internet.
Digitei: http://www.orkut.com/...
Como (quase) sempre... estava impossível navegar no Orkut!!
Cliquei umas 4 vezes... para conseguir aprovar um amigo que pedia para ser adicionado.

Fiquei pensando que essa “resistência” do Orkut é semelhante ao que ocorre na vida real.
Algumas pessoas se apresentam à nossa vida... e são “testadas”... avaliadas... medidas... levando quatro ou mais “cliques” para entrar para o rol dos amigos.
Talvez não ocorra a simpatia imediata... ou se tenha uma “pré-qualquer-coisa” contra a pessoa...
Alguns levam tempo, bastante tempo para receber a nossa aceitação...

Noutros dias - sabe-se lá as razões “orkutianas” - clica-se no “SIM”... e a aprovação é imediata... e RÁPIDA!!!
Tem amigos que chegam à nossa vida... e assumem o lugar; parece que o lugar estava reservado... esperando pelo “dono da cadeira”. Talvez seja pelas afinidades... pelo jeitão parecido com o nosso... pelo estilo de música que gosta... pelos filmes... pelas comidas... e chegam com o sentimento de “parece que já o conheço de muitos anos!”.

Ah... as afinidades!!
Essas são as “molas” (OPS!) que impulsionam as relações... TODAS elas!!
A ansiedade adolescente para o encontro com o namorado...
A alegria para o “encontrar os amigos”...
A comunhão do almoço em família... com toda aquela algazarra... e gozações...
O conversar com algum estranho, por estar com um livro de título conhecido nas mãos...
A simpatia com os parceiros de fila, na espera pelo atendimento em qualquer lugar...
O “scrap” estranho... mas divertido...

E sobre afinidades... o Orkut nos dá outra lição: É possível estar junto, pelas afinidades, mesmo sem ser amigos.
“As suas comunidades têm membros pendentes.
Aprovar ou recusar membros pendentes
É... isso mesmo: As COMUNIDADES.
Estas possibilitam a junção de tantas pessoas num mesmo lugar... sem que se conheçam... mas, ainda assim, trocam mensagens... discutem nos “fóruns”... e, até, se tornam amigos morando em locais tão distantes... quanto as demais preferências que possuem. MAS... aí já é tarde demais, pois já se tornaram amigos.

E, depois que se tornam amigos, quem vai se importar com as demais coisas???

(Ouvindo: "Angie" com ROLLING STONES)