5.11.06

Eu... e o Trabalho de Direito (de Família)

"Amar é ser fiel a quem nos trai" (Nelson Rodrigues)

Aula de Direito... mais especificamente de "Direito de família".
Bela aula... ministrada por um professor muito competente.
Estamos aprendendo as nuances da legislação que regula as relações familiares e rindo. Rindo muito com os detalhes apresentados pelo "Mr. Suspensórios" (Adotarei esse nome, para preservar o do professor).

Como trabalho, recebemos a tarefa de assistir/ler o filme/peça de Nelson Rodrigues "Toda nudez será castigada" e, a partir daí, fazer uma análise "sob a ótica do Direito de Família".

Sempre me surprendo com Nelson Rodrigues. Não pelo que ele escreveu, mas por "quando" ele escreveu. Ele conseguiu ser "moralista" ao denunciar a "falsa moralidade"; "realista" ao "romancear" sobre a realidade; "limpo" ao escrever sobre "sujeira" social e "verdadeiro" ao mostrar o retrato que ocultava-se sob a "mentira" da aparência. Hoje, não seria surpresa alguém escrever o que ele escreveu... daí ele ser BOM, justamente, por ter ousado escrever (denunciar?) muitos anos atrás, quando todos se calavam.

Tá, eu confesso! Fico meio deprimido quando leio os textos.
Ele consegue isso. Ao ler Nelson Rodrigues, parece que visualizo situações análogas próximas de mim; é como se vivesse no universo que serve como fonte para os seus escritos. Isso me deixa "down", pois é duro demais admitir que ele... estava certo.

Bom, vou voltar ao trabalho pois devo fazer a entrega no dia 22 de novembro (e esse professor é sério!!) e, até lá, ainda tenho muitas provas para estudar.

"No amor somos todos fantoches:Não escolhemos nem certo, nem errado, porque simplesmente não escolhemos. No amor basta amar! Afinal, não se pode amar e ser feliz ao mesmo tempo"

"A mais tola das virtudes é a idade. Que significa ter quinze, dezessete, dezoito ou vinte anos? Há pulhas, há imbecis, há santos, há gênios de todas as idades"

(Nelson Rodrigues)

Ouvindo: "Illusion" - CRAAFT

26.3.06

Eu... e o prego.


Por falta de um prego,
perdeu-se uma ferradura.

Por falta de uma ferradura,
Perdeu-se um cavalo.

Por falta de um cavalo,
Perdeu-se um cavaleiro.

Por falta de um cavaleiro,
Perdeu-se uma batalha.

E assim um reino foi perdido.
Tudo por falta de um prego.

(George Herbert – 1651 – “The nail”)

Gosto do poema de George Herbert.
Ele nos dá a verdadeira dimensão das pequenas coisas.
Destaca a importância do detalhe.
Direciona o olhar para o pouco... como forma de preservar o muito.
Ilumina o pensamento para valorizar o inexpressivo.

Sou (quase) muito chato, sei disso...
(Nem precisam confirmar nos “comments”!!)
Gosto de observar... e mastigar os detalhes.
Os detalhes... falam... e, alguns, até gritam.
Nem sei quando comecei tal mania... mas a preservo até hoje.

Tem hora que tento “relaxar”... e não ser tão apegado aos “pregos”...
... mas sempre acontece algo que me faz pensar:
Não deveria ter ficado tão relaxado!
Huahuahuahuahua...

A questão (para esse “post” que ninguém vai ler) é a seguinte:
Os detalhes são importantes para o dia... e a vida.
Se percebidos a tempo... podem ajudar a direcionar a nossa ação para resolver situações que – muitas vezes – causariam tremendos danos.
É só lembrar quantas vezes o problema aconteceu... e lastimamos:
Como não pude perceber tal detalhe?
Assim... por não se preocupar com o detalhe, perde-se o “todo”.

Por outro lado... não se pode ter obsessão por detalhes.
Uma pessoa que espera ver uma “mensagem subliminar” em tudo... torna-se neurótica... obssessiva... compulsiva... chata... (Hehehe...)
Muitas vezes... por se preocupar, apenas, com detalhes... perde-se o “todo”.

Deve haver equilíbrio... em tudo... sempre.
Esse equilíbrio permite saber (com mais chance de acertar) a hora de correr... ou parar...
Estressar ou acalmar... criticar ou elogiar... chorar ou sorrir... reclamar ou aceitar...
Apanhar ou bater... esperar ou agir...
É observar o detalhe... como forma de entender para onde “o vento sopra”.
É conhecer o “todo”... para poder entender os detalhes.
Não é fácil... mas é a fórmula para para a “retomada”... e para o “controle”.

No fim... sobra o “equilíbrio” como o mais importante.
A derrota é entendida como parte do processo:
E não nos sentimos inferiores a ninguém... por isso.
A vitória é entendida como resultado do processo.
E não nos sentimos superiores a ninguém... por isso.
É ser um belo quadro... e entender a importância do prego que o mantém seguro na parede.
É ser prego... e saber do papel de sustentar a moldura na parede.
Detalhes... detalhes...

http://www.metaforas.com.br/metaforas/metaf20021109.htm

Ouvindo: “Bang” - GORKY PARK

14.3.06

EU... "sem comentários".

PALCO DA VIDA

Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.
E você pode evitar que ela vá a falência.

Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.
Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz
não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes,
trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas,
segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso,
mas refletir sobre a tristeza.

Não é apenas comemorar o sucesso,
mas aprender lições nos fracassos.

Não é apenas ter júbilo nos aplausos,
mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples
que mora dentro de cada um de nós.

É ter maturidade para falar "eu errei".
É ter ousadia para dizer "me perdoe".
É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você".
É ter capacidade de dizer "eu te amo".
É ter humildade da receptividade.
Desejo que a vida se torne um canteiro
de oportunidades para você ser feliz...

E, quando você errar o caminho, recomece.
Pois assim você descobrirá que ser feliz
não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um obstáculo
imperdível, ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.

Fernando Pessoa

Ouvindo: “When Love Finds a Fool” – DON DOKKEN

8.3.06

Eu... e o tempo!!









:Diário de bordo...
:Data Estelar:
15h30 - 08 de março de 2006.
:Registro complementar:
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
:Observação importante:
Parabéns... pois é uma das datas mais merecidas que conheço. Pena que não posso dar nenhum presente... pois o mundo já é de vocês!!!!

Na segunda... dia 6... começou prá valer!!!
O carnaval passou... e a normalidade voltou.
O Brasil está de "volta ao mundo"... e ainda bem que só depois de 64 dias... e não de "80 dias".
Minhas aulas começaram... e, agora, correndo alucinadamente.

Segunda tive "História do Direito"... e, no fim da aula, o professor passou uma tarefa:
A partir de frases de quatro filósofos e dois cientistas, fomos "escrever - mínimo de 20 linhas - abordando o diferente entendimento do TEMPO entre entre filósofos e físicos"
Embora tenha sido trabalhoso foi deveras interessante voltar a pensar sobre o "tempo".

Como passou muito tempo desde o meu último "post", achei interessante abordar o tema.
O tempo é interessante... e as nossa diferentes percepções, sobre o mesmo (*), são surpreendentes.
Creio ter lido um "post"... num "blog irmão" com algumas opiniões... e usarei algumas situações semelhantes.

"O tempo é uma ilusão. A distinção entre presente, passado e futuro, não passa de uma persistente e firme ilusão"
(A. Einstein)

Evitando a "filosofia" da ciência, no pensamento de Einstein, penso na ilusão do tempo na nossa vida prática (No caso concreto, diriam os advogados!):

- Quando estamos num parque de diversões... numa festa ou algo parecido... o tempo voa!!
- Quando estamos numa aula chata... num período de tempo menor do que aquele que passamos no parque... o tempo se arrasta e demora para passar!!
- Quando estamos com quem gostamos... as horas passam como minutos;
- Quando ouvimos/estamos com alguém "chato"... os minutos se tornam horas;
- Minhas filhas (15 e 17 anos) estão no começo da vida...
- Nosso (era meu!!) gato siamês (12 anos) foi chamado de "vovô" pelo veterinário... e está no último período da vida;
- Vivemos 40... 50... 60... 70 anos... e, na hora da morte, ainda achamos que vivemos pouco;
- Uma mosca, efêmera, nasce... cresce... reproduz e morre em menos de um dia... e viveu uma vida plena;
- Uma semana é uma eternidade para a namorada que espera encontrar o namorado (e v.v);
- Cinco anos é pouco para quem recebe, do médico, a estimativa do tempo de vida que lhe resta.

Lembro que amava assistir "O túnel do tempo"... seriado (antigo) que experimentava a possibilidade de viagens no tempo e, até, a possibilidade de sua manipulação... alterando os eventos de um presente mais próximo ou futuro indesejado.
O tempo é uma incógnita... e assim continuará a ser (eu espero).
Tal concepção foi e é perfeita... no "fiat" do Criador.
Ainda assim... sinto falta dos meus cabelos que "se foram"... pela ação do passar do tempo!
Huahuahuahuahua...

"O tempo é o jeito que a natureza deu para não deixar que tudo acontecesse de uma só vez" (John Weeler)

"Se me perguntarem, eu sei o que é. Se tiver que explicar para alguém, não sei. O problema é que o passado não está mais aqui, o futuro ainda não chegou e o presente voa tão rápido que parece não ter extensão nenhuma. Aliás, se o presente só surge para virar passado, não daria para dizer que o tempo é uma caminhada rumo a não existência?" (Santo Agostinho)

(Ouvindo: "You got no right" com VELVET REVOLVER)
  • 15h46... estou 16 minutos mais perto do "Fim dos tempos"!!!
(*) Eu tenho medo do MESMO
("Antes de entrar no elevador, verifique se O MESMO está nesse andar")!!!
<( ;-)

9.1.06

Eu... e a Música!!!!


Escrevo sob esse título... por sugestão de uma atenta leitora.
Engraçado... é que era para “não ler”... para ninguém ler... mas parece que “estão” lendo!
Hehehehehe....

Bom, eu e a música sempre tivemos uma relação séria... mas conturbada.
Afirmo que por única e exclusiva culpa dela (da música)!!
Ela é muito exigente e perfeccionista.
Pega muito no meu pé!! Huahuahuahuahua....
Sempre vivemos juntos.. algumas vezes MUITO juntos... e outra NEM tão juntos.
Sempre fui apaixonado por ela... e ela me arrebatava às altas nuvens... e às noitadas.
Ela era apaixonada por mim... e se entregava em melodias... que muitos diziam que gostavam dos resultados.

É... era assim.
Meu violão era companhia inseparável... e ele tinha – até – nome.
Eu ouvia muita música... e tocava todas só “de ouvir”.
Minha paixão pela música, então, se dividia em duas partes:
1 – Tocar violão e compor músicas;
2 – Ouvir músicas
(Animals, Rush, Beach Boys, Mamas & Papas, Queen, Scorpions, Whitesnake, etc.)
Daí a minha fome pelo rock, pois, além dos “outros estilos”, esse foi o que me prendeu e me “viciou”.
Muitas músicas marcaram a minha vida... mas eu não tinha condições de comprar os LPs ou fitas K7, ou seja, aproveitava o máximo quando ouvia nos rádios ou onde quer que estivesse e tocasse músicas.
Lembro que com o meu primeiro salário eu comprei um “2 em 1” portátil (rádio e toca-fitas) que foi meu companheiro de quarto... e de viagem; é... eu o levava até quando dirigia, pois o carro não tinha toca-fitas. Huahuahuahua...
A partir dessa aquisição, minha vida se “transformou”, pois comecei a procurar com mais vontade por fitas e gravações das músicas que eu gostava. Iniciei contatos – via correios – com pessoas de várias partes do Brasil e fiz bastante troca de material, me tornando um “colecionador” (como escreveu meu grande amigo Cláudio Tibérius na revista Whisplash).
Tive a “fase” de tocar (até em conjuntos/bandas), compor, participar de festivais, tocar em eventos, tocar para outras pessoas... e foi tudo muito bom... e inesquecível!!!
Tive a “fase” de ensinar a tocar... e é gostoso ver e saber do resultado com tanta gente que aprendeu ou criou “gosto” para aprender (inclusive minhas filhas).
Tive a “fase” de tocar para mim... onde parei de tocar “externamente”, me concentrando em criar “trilha sonora” para os meus pensamentos.
Nessa fase eu continuo até hoje!!

Só não parei de ouvir música, pelo contrário: Estou ouvindo mais música que nunca!!
Talvez por ser cuidadoso com meu material... ainda tenho muitas fitas K7 (que já passei bastante para CD), centenas de LPs e milhares de CDs (Quase tudo... de ROCK!).

Esse meu “gosto musical” criou muitas oportunidades de conhecer pessoas e, daí, firmar grandes amizades: Cláudio (“Tibérius”), Edmilson (“Magrão”), Prof. Edílson (“Edwild”), Christian (“Dickenson”), Christian Y (“Boneco de Olinda”, Hehehehe...), Robson (“Pezão”), Adriano (“Bill”), Sérgio (“Midnight”)... e o pessoal da “Galeria do Rock” (Hellion, Animal, Die Hard, Megahard, etc.).

Esse meu vício é “confessável”... e sem preocupações.
Sou viciado em música!! Hehehehe...
A música me persegue... e eu persigo a música.
Algumas vezes estamos mais próximos... e em outras, nem tão próximos... mas nunca nos separamos definitivamente.
Ainda vamos "rodar" bastante... juntos!!!!
Gosto disso.

(Ouvindo “First Love” com STRYPER)

OBS1: Postado da Bahia (Ilhéus)
OBS2: O STRYPER é a mais famosa banda de "white-Metal" (Rock Cristão) de todos os tempos!!!!

3.1.06

Eu... e a Bahia!!


Meu primeiro “post” de 2006... e eu escrevo da Bahia!!
Ééééééééé!!!
Babem, meus “não-leitores”... mas estou sob um sol forte... protegido sob as sombras de uma frondosa mangueira e estendido numa rede (é, tem um “redódromo” sob a mangueira!!).

A minha visão daqui é privilegiada: Árvores balançando com o vento... canto de aves (tantas que nem dá para distinguir quantas)... várias redes estendidas... água de coco.. parentes e amigos conversando... céu azul limpíssimo.. som das águas do rio... e filhas e sobrinhas se bronzeando e tomando banho no rio.

Desde 1993 que fazemos essa viagem... de carro... muitas vezes rodando 20 horas seguidas, só parando para abastecer e para usar o sanitário.
São 1.870 Km de estrada sob sol e chuva... enfrentando buracos... motoristas de caminhões “ensandecidos” (acreditem: Em quase todos os acidentes que vimos e quase todos os problemas que tivemos, tinha – pelo menos – um caminhão envolvido).

Bom... chegamos.
Estamos aqui... e, ontem, fomos passear em Canavieiras e amanhã vamos para Ilhéus.
Hoje é dia 2 de janeiro de 2006!!!!
O ano começou... e já está correndo.
Ainda não fiz planos... nem promessas...
Nem vou fazer.

Tenho algumas situações “definitivas” para resolver nos próximos 3 meses... e a principal delas refere-se a minha nova luta por uma recolocação profissional.
Enviei dezenas de “curricula” e, por enquanto, estou aguardando oportunidades.

Essa é a minha principal meta para esse primeiro trimestre. Quero trabalhar!!
Huahuahuahua...
É estranho... mas depois de 15 anos trabalhando numa empresa de grande porte... num cargo importante... mas numa função desgastante pela indecisão política e falta de rumos estratégicos da “alta” administração... os meus primeiros meses como “desempregado” foram reconfortantes.

Pude descansar a cabeça... parei de sentir o “aperto no peito”... as dores de cabeça sumiram (e sem “Doril”)... assim como a ansiedade e o “stress” não deram mais notícias. Melhorei fisicamente... e parei de me ver “morto” pelo desgaste, coisa que infelizmente aconteceu com um grande amigo e colega de trabalho, que também estava vivendo sob intensa pressão.

Futuramente quero escrever sobre o meu trabalho, o que eu fazia, o que testemunhei acontecer, as pressões, invejas, disputas, desconsiderações, falta de ética, mentes fracas não acostumadas com o poder, intrigas, corrupção... tudo isso mesclado com amizades, companheirismo, dedicação, profissionalismo, realizações, etc. O mundo corporativo, mesmo numa empresa que tem o nome de uma denominação religiosa, é cheio de surpresas!!

É isso:
Estava cansado, mas já descansei.
Estou desempregado, mas estou em férias.
Estou folgando, mas quero trabalhar!!

Bom e próspero 2006 para todos nós!!!

(Ouvindo: "Canto das aves"... de várias aves!!)

Eu... e Nárnia

Viagem programada... carro preparado... bagagens (quase) arrumadas...

E fui assistir NÁRNIA.

Confesso que estava curioso e com muita vontade de assistir, pois meu primeiro contato com o tema tinha sido na minha adolescência... mas ainda restavam algumas lembranças.

Lá estava eu... pacotão de pipoca na mão... 500 ml de coca-cola... esperando o filme começar.

Começou... e fiquei encantado com as cenas... que fizeram reviver as minhas memórias.

Muito bom... muito bom, mesmo, VER imagens que antes viveram na imaginação.

Relembrar o fauno Tumnus com o seu guarda-chuva... sob a nevasca.

Ouvir o sr. e sra. Castor falando...

Ver Aslan majestosamente caminhando... falando... mas, ainda, tão humano!!!

É uma boa pedida!

Recomendo para todos.

Preciso registrar algumas coisinhas, pois percebi comentários e afirmações sobre Nárnia ser uma “imitação” de “O Senhor dos anéis”.

É um engano.

Nenhum “imita” o outro. Ambos são criações independentes de autores diferentes... que tinham afinidades intelectuais... e eram grandes amigos!!!

Nada mais óbvio que suas produções guardassem certa semelhança temática, pois tais assuntos eram motivos das conversas que mantinham (dentre outras), no clube literário Inklings. Para registro cronológico, os livros de Lewis foram editados antes da “saga do anél” e, afirma-se, Lewis até ajudou Tolkien a desenvolver “O Hobbit”.

Embora tenha nascido em família protestante (na Irlanda), Clive Staples Lewis foi “convertido” pelo amigo J. R. R. Tolkien e suas produções (palestras e livros, como “As crônicas de Nárnia”) divulgam o cristianismo. C. S. Lewis, conscientemente, transformou a temática cristã em alegorias que se apresentam sob a temática medieval e mitológica, propícias para a leitura das crianças... em busca de aventuras extraordinárias. Como ele mesmo dizia, escreveu “meus livros para crianças”.

Bom.. estou saindo em férias... rumando para a Bahia. Tentarei postar “made in Bahia”!!

(Ouvindo: “Blue tatoo” com VANILLA NINJA)

Escrito dia 27/12/05 - Postado 03/01/06